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Como preparar minha casa para receber Automação Residencial? Parte 2: Rede Elétrica


​No primeiro post desta série, mostramos como a Rede Wireless influencia no funcionamento ideal de um sistema de automação. Agora, vamos para um ponto ainda mais importante, a infraestrutura elétrica, e dada a diversidade de sistemas de automação, vamos dividir este post em duas etapas, nesta primeira focaremos nas soluções cabeadas e depois, em um segundo momento falaremos sobre a instalação elétrica para soluções sem fio.


A preparação da rede elétrica não começa diretamente pelo projeto, mas sim, muito antes na conscientização de todos os profissionais envolvidos na execução da obra do cliente, do mestre de obras aos engenheiros e arquitetos. Apesar de começarmos a ver com maior naturalidade uma casa automatizada, para alguns profissionais, a automação é vista com certo descrédito ou algo que irá complicar a execução da obra. Neste ponto, se faz muito importante, que as empresas integradoras de automação residencial orientem e guiem os demais profissionais que participarão da implantação do projeto, principalmente aqueles que irão lidar com isto pela primeira vez.


Vamos aqui equalizar alguns conceitos que serão úteis para o entendimento deste post:

Circuito: correspondem às saídas dos disjuntores no quadro de distribuição;

Zona de Iluminação: é constituída de uma ou mais lâmpadas acionadas simultaneamente;

Retorno: cabo de alimentação de uma zona de iluminação, normalmente ligado aos interruptores;

Keypad: painéis de automação, onde é possível ter controle dos diversos sistemas envolvidos na automação, como iluminação, cortinas, ar condicionado, áudio e vídeo, etc.

Keypad Controllar

A grande maioria dos sistemas de automação denominados "cabeados" tem como principal característica serem baseados na topologia centralizada, ou seja, todos retornos da iluminação, cabeamento de keypads e cabos de acionamentos e controle devem partir de um único ponto na residência, o quadro de automação. Dependendo do tamanho da instalação, pode se optar por mais de um quadro de automação a fim de diminuir a quantidade de cabos e infraestrutura a ser utilizada.


A princípio, a questão que aparece neste ponto é: "Eu deverei levar então, todos os cabos de retorno das lâmpadas para o Quadro de Automação, e não para os interruptores?" E a resposta é "Sim". Isto pode soar como algo trabalhoso, ou que irá proporcionar um gasto muito grande com fios, mas os diversos casos onde a automação foi implementada mostram que ou o nível de trabalho e gastos com cabos foi muito menor, ou no máximo ficou próximo ao de uma instalação convencional.


Exemplo de instalação cabeada, sistema Controllar

Para que fique mais claro devemos pensar no passo a passo de uma instalação convencional para vermos o quanto esta é dispendiosa e trabalhosa é.


Em uma instalação tradicional é necessário que cada circuito alimente todos as caixinhas de interruptores para que os retornos sejam ativados, com a automação isto não existe, pois é necessário apenas alimentar o quadro de automação com as fases e o neutro provenientes do quadro de distribuição. Neste ponto, economizamos todos os gastos com "descidas" de cabo dos circuitos até as caixinhas, o que já pode compensar o gasto com os retornos indo direto para o QA.

Ligação Paralelo entre dois interruptores (2 cabos adicionais)

Imagine agora, uma instalação onde existam acionamentos em paralelo, como numa sala ou quarto, além do cabo que alimenta o interruptor é necessário que dois cabos extra liguem os dois interruptores. Ou seja, aqui temos mais dois cabos que seriam eliminados pela automação, ou seja mais custos e muito mais trabalho.

Ligação com intermediário entre três interruptores (4 cabos adicionais)

Ainda existem os famosos comandos intermediários, nestes comandos é necessário que sejam passados quatro cabos para cada ponto intermediário afim de ligar os outros interruptores paralelos, além de um gasto com fiação, isso representa mais trabalho para o eletricista, e uma maior ocupação dos conduítes, podendo levar a superaquecimentos desnecessários.


Com a automação residencial, nenhum destes trabalhos ocorreria. Estando os retornos instalados no quadro de automação, todo o acionamento é feito por meios digitais, fazendo com que qualquer alteração futura nos acionamentos possa ser feita de forma simples e rápida através de comandos via software ou pela interface do próprio usuário, sem que seja necessário a visita de um técnico ao local.


Outro ponto que não deve ser esquecido, é que quando se trabalha com automação residencial, nas caixinhas onde normalmente encontramos interruptores, haverá pulsadores em seus lugares. Isto significa, que onde as pessoas tem contato direto, haverá apenas uma sinal que trabalha em 12V, muito mais seguro que os tradicionais 127/220V, eliminando assim muitos riscos para os usuários.


Com isto, fica claro que para uma instalação correta de um sistema de automação é necessário que seja feito um projeto de automação muito bem dimensionado desde o início da obra, levando em consideração todos os fatores de cabeamentos necessários para atender a demanda presente dos moradores da residência e também demandas futuras. É muito importante que o projeto siga as normas da ABNT referentes a instalação elétrica e cabeamento estruturado.

Um bom projeto, é essencial para um ótimo aproveitamento do sistema.

No próximo post, continuaremos a falar da preparação da rede elétrica para a automação residencial, partindo do ponto de vista de uma instalação de um sistema sem fio.


Ficou com alguma dúvida? Precisa de orientação para desenvolver seu projeto? Entre em contato conosco.

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